A sessão desta terça-feira traz de volta a cautela para os principais mercados globais. Além de dados econômicos fracos na China, a redução da previsão de demanda por petróleo pela Opep e a apresentação de nova regulamentação de bancos americanos deterioraram o humor em Wall Street, levando as bolsas da Europa e de Nova York para o campo negativo, ao mesmo tempo que os rendimentos dos Treasuries recuam e o dólar tem leve alta frente a divisas rivais.
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Por aqui, a deterioração no sentimento de risco e o tombo de 4% do petróleo pressionam o Ibovespa. Por volta das 13h45, o principal índice da B3 caia 0,52% aos 134.059 pontos, enquanto o dólar tinha forte avanço de 1,10% frente ao real, cotado a R$ 5,64. Como destaque da agenda doméstica, o IPCA de agosto desacelerou de 4,5% para 4,24% no acumulado dos últimos 12 meses, ficando um pouco abaixo do esperado pelo consenso (4,3%) e do teto da meta de inflação do Banco Central, de 4,5%. A leitura reforça a percepção de alta gradual da Selic de 0,25pp na próxima reunião do Copom (18/09), e ao lado do recuo dos Treasuries, ajuda a reduzir os prêmios na curva de juros futuros neste início de tarde.
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