O último dado de inflação da semana – o índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos –, veio acima do esperado no comparativo anual (1,8% vs. 1,6% do consenso) e renovou as perspectivas de um cenário complexo para o Fed. A persistência dos preços e aumento nas expectativas de inflação seguem reforçando uma provável postura moderada dos dirigentes do Banco Central americano na condução da política monetária, mas ainda não tiraram da mesa o possível corte de 0,25pp nos juros em novembro. Nos mercados, os juros dos Treasuries têm nova sessão de alta nos vencimentos médios e longos, o dólar corrige ganhos recentes em relação a divisas rivais e os índices de Nova York iniciam a tarde apresentando avanço moderado, com Dow Jones e S&P 500 renovando máximas históricas de olho na temporada de balanços. Na Europa, dados econômicos da Alemanha e Reino Unido superaram as expectativas e apoiaram o fechamento em alta das bolsas.
Leia também
Por aqui, em sessão de baixo ímpeto para as commodities, os juros futuros engatam a terceira alta consecutiva refletindo a piora da percepção de risco fiscal, persistentes preocupações com a inflação e avanço dos retornos dos Treasuries, e jogam novamente o Ibovespa para baixo. Por volta das 14h10, o principal índice da bolsa brasileira caía 0,48% aos 129.731 pontos, por enquanto ainda respeitando a importante região de suporte consolidado dos 129.500 pontos. No câmbio, o dólar tinha forte alta de 0,86% em relação ao real, cotado a R$ 5,63.
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos