A segunda-feira no exterior é de agenda esvaziada e liquidez reduzida, diante do feriado nos EUA que mantém o mercado de Treasuries fechado, mas com negociação normal entre os índices acionários. Por lá, os investidores seguem na expectativa pela divulgação de importantes dados econômicos, como a inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro e uma nova rodada de falas dos principais banqueiros centrais do globo, que inclui Jerome Powell (Fed), Christine Lagarde (BCE) e Andrew Bailey (BoE), no decorrer da semana, enquanto acompanham a formação do novo governo de Donald Trump. Nas bolsas, após fecharem a semana anterior com recordes, os índices de Nova York abrem a semana na mesma dinâmica – renovando máximas históricas. Na Europa, os mercados acionários também avançaram, recuperando as perdas registradas com preocupações sobre possíveis tarifas a serem impostas por Trump à União Europeia.
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Por aqui, as incertezas quanto a medidas protecionistas e inflacionárias que poderão ser tomadas pelo novo governo norte-americano, somadas à demora do governo brasileiro em anunciar o pacote de cortes de gastos provoca novo avanço nos juros futuros e no dólar, limitando o apetite ao risco na bolsa. Apesar do ambiente técnico amplamente adverso e da queda das principais commodities, o Ibovespa, por volta das 13h45, demonstrava resiliência ao negociar próximo da estabilidade aos 127.842 pontos. No câmbio, o dólar avançava 0,79% frente ao real, cotado a R$ 5,78.
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