Uma nova rodada de dados americanos não alterou as perspectivas para a decisão do Fed em setembro, mas novamente injetou volatilidade nos mercados, com bolsas de Nova York com dificuldade para firmar uma direção, enquanto os juros dos Treasuries iniciam a tarde com viés positivo. Já o dólar perde força em relação a divisas rivais e ajuda o petróleo a sustentar alta robusta, superior a 2%. Na Europa, em decisão unânime, o Banco Central Europeu (BCE) cortou sua taxa de depósitos em 25 pontos-base, mas reiterou postura cautelosa e que as taxas permanecerão restritivas até que a inflação volte para a meta de 2%.
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Por aqui, além do avanço dos Treasuries, o crescimento das vendas no varejo brasileiro em julho, mais forte do que o esperado, serviu de pretexto para uma nova alta dos juros futuros, ao reforçar a percepção de uma atividade econômica aquecida e de permanência da pressão inflacionária. Na sessão, o índice é penalizado pelas ações de grandes bancos e as ligadas ao ciclo econômico e só não apresenta queda maior por conta da alta da ação da Vale, na esteira do minério de ferro. Por volta das 13h, o Ibovespa recuava 0,64% aos 133.818 pontos, enquanto o dólar negociava estável em relação ao real, cotado a R$ 5,65.
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