Em uma guinada inesperada, investidores retomaram precificação agressiva para o relaxamento monetário do Federal Reserve (Fed) em 2024, após reportagem do Wall Street Journal indicar que os dirigentes ainda estão indecisos sobre a magnitude do primeiro corte em setembro, em meio a temores sobre manter o nível restritivo por tempo demasiado e deixar escapar um “pouso suave”. Após a reportagem, a probabilidade de redução de 0,5pp em setembro saltou para 47%, enquanto a chance de redução acumulada de 1,25pp até dezembro voltou a ser a mais provável. Neste contexto, os rendimentos dos Treasuries iniciam a tarde em queda, o dólar perde força em relação a moedas rivais e os índices de Nova York tinham alta moderada. Já na Europa, o fechamento das bolsas foi positivo, com apoio principalmente do bom-humor observado no mercado americano.
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No Brasil, o destaque ficou por conta do índice de atividade econômica IBC-Br, que recuou 0,41% em julho, abaixo da mediana das estimativas (-0,8%). A leitura é que os dados autorizam o Copom a elevar a Selic em 0,25pp, levando em consideração que a economia segue aquecida. Na bolsa, por volta das 14h, o Ibovespa avançava 0,75% aos 135.030 pontos, a partir da recuperação das commodities e, principalmente, do aumento mais agressivo nas apostas de recuo dos Fed Funds. No câmbio, o dólar tinha forte queda em relação ao real, de 1,25%, cotado a R$ 5,55, enquanto o movimento ao longo da curva de juros era de queda.
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