Nesta terça-feira, investidores avaliam a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI) dos EUA e declarações do Presidente do FED lá fora e Ata do Copom aqui no Brasil. Mais cedo, foi divulgado o PPI americano de abril, um pouco acima das expectativas. A primeira reação dos mercados foi negativa, com os índices futuros mais pressionados pela manhã. No entanto, esse movimento foi parcialmente revertido após a verificação de alguns sinais positivos sobre a trajetória da inflação por lá.
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Pela manhã, o presidente do FED, Jerome Powell, reafirmou, em declarações, que a paciência continuará até que o quadro de desinflação seja mais claro. Ele também mencionou que o PPI não foi tão forte e que sua confiança no processo de desinflação já foi maior, corroborando as apostas do mercado de menos cortes de juros na maior economia do mundo. Dito isso, as bolsas americanas operam sem uma direção única. Além disso, os investidores aguardam a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) amanhã.
Por aqui, investidores analisam a Ata do Copom divulgada pela manhã, dando um foco para a percepção de que os diretores do Banco Central estão alinhados quanto ao compromisso de reancoragem da inflação, após uma decisão dividida na semana passada, o que promoveu um alivio na curva de juros longa, para a queda do dólar e alta modesta da bolsa. Um clima mais amenos lá fora, após divulgação do PPI também sustentou esse movimento.
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Perto das 14h10, a bolsa brasileira apresentava alta modesta de 0,29%, aos 128.544 pontos. A alta não é mais forte devido a queda de mais de 1% dos papeis da Petrobras após a divulgação do seu balanço. Já para o câmbio, o dólar apresentava queda de 0,40%, cotado aos R$ 5,13.
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