As construções de moradias iniciadas nos EUA despencaram 6,8% na leitura mensal em julho, ante expectativa de baixa tímida de 0,6%, reacendendo uma luz de alerta em relação ao ritmo da maior economia do mundo – apesar da melhora no sentimento do consumidor americano ter moderado a resposta negativa dos ativos. Neste sentido, a sessão é de pouco apetite ao risco nos mercados acionários e busca por proteção em ativos seguros, como títulos públicos – que pressionam levemente os rendimentos dos Treasuries, iene e metais preciosos – o ouro, por exemplo, renovou sua máxima histórica, acima de US$ 2.500 a onça-troy. Nas bolsas, os índices de Nova York iniciam a tarde com leve viés de alta, enquanto na Europa o fechamento foi positivo, com exceção apenas ao índice de Londres após decepção das vendas no varejo no Reino Unido.
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Por aqui, após renovar máxima histórica intraday mais cedo, o Ibovespa inicia a tarde moderando o ritmo, em linha com o comportamento das bolsas dos Estados Unidos. Em termos de agenda, o destaque ficou para o IBC-Br de junho, mais alto que o esperado (+1,4% vs. +0,50% do consenso), além de declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de que o BC “”está muito incomodado com a desancoragem das expectativas” – fatores que em conjunto elevam os juros futuros, com mercado precificando uma alta de 0,5pp da Selic em setembro. Por volta das 13h30, o Ibovespa subia 0,13% aos 134.333 pontos, enquanto o dólar recuava 0,28% frente ao real, cotado a R$ 5,47.
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