A sessão desta segunda-feira (17) é de humor misto nos mercados mundo afora. Nos EUA, após o índice Empire State mostrar a atividade industrial mais forte do que o esperado, os investidores voltaram a lançar dúvidas sobre o tão aguardado corte de juros do FED em Setembro. Com isso, os rendimentos dos Treasuries e do dólar ampliaram alta no exterior.
Na Europa, em dia de agenda esvaziada, as bolsas encerraram sem direção única, mas com destaque para as bolsas da Alemanha (DAX) e França (CAC-40), que encerraram em alta de 0,40% e 0,91%, respectivamente, após falas da líder dos partidos da oposição da França, Marine Le Pen, garantirem que não buscará a renúncia do presidente Emmanuel Macron se seu partido ganhar o controle do Parlamento.
Por aqui, o dia começou no campo negativo, em meio às persistentes preocupações com o cenário fiscal, levando o Ibovespa a testar novamente a região dos 118.000 pontos, mas passou a ganhar força no início da tarde após melhora nos papéis do setor financeiro e da Petrobras.
Às 14h15, o principal índice acionário da B3 operava com queda de 0,13%, aos 119.504 pontos, enquanto o dólar exibia alta de 0,49% e os contratos de juros operavam em alta em quase toda extensão da curva, com exceção dos vértices mais longos.
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