No exterior, a primeira sessão da semana é de leve viés de alta para os vencimentos médios e longos dos rendimentos dos Treasuries, ainda reagindo à sinalização do presidente do Fed, Jerome Powell, que na semana passada disse não ter pressa no processo de afrouxamento monetário na maior economia do mundo. Apesar do contexto técnico, o dólar corrige parcialmente o forte avanço acumulado em novembro em relação à maioria das divisas. Já nas bolsas, os principais índices da Europa e Nova York operavam campo positivo, com exceção do Dow Jones e DAX. Entre as commodities, após alta do minério de ferro de 1,87% nesta madrugada em Dalian, os contratos futuros de petróleo avançam quase 3%, depois que a norueguesa Equinor informou que interrompeu a produção no maior campo de petróleo da Europa Ocidental, devido a uma queda de energia em terra, segundo a imprensa.
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Por aqui, apesar do recuo do dólar em relação ao real, os juros futuros voltaram a acelerar na alta, refletindo o movimento observado nos Treasuries e a deterioração das estimativas de inflação e juros no Focus. Segundo o relatório, a mediana para a inflação suavizada dos próximos 12 meses subiu de 4,09% para 4,14%. Nesse ambiente, embora os investidores ainda sigam na expectativa pelo anúncio das medidas de contenção de gastos do Governo, a sessão é novamente de pouco apetite ao risco no Ibovespa. Por volta das 14h15, o principal índice da B3 caía 0,34%, aos 127.376 pontos, com recuo de 0,54% do dólar em relação ao real, cotado a R$ 5,76.
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