A arrancada do minério de ferro de mais de 5% nesta madrugada em Dalian, na China, e o novo avanço do petróleo ampara as duas principais ações da carteira teórica do Ibovespa: Vale e Petrobras. Às 13h54, o principal índice da B3 subia 0,49% aos 127.579 pontos, com dólar próximo da estabilidade em relação ao real, cotado a R$ 5,02.
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Mais cedo, o Banco Central divulgou o Boletim Focus da semana, mostrando aumento das estimativas para o IPCA de 2024, que subiu de 3,77% para 3,79%, e para 2025, de 3,51% para 3,52%. Para a taxa Selic, no entanto, não houve alteração nas estimativas, que permaneceram em 9% ao ano ao final de 2024 e em 8,5% ao final de 2025. Apesar das variações marginais, o Copom não deve alterar o plano de voo e pode confirmar mais um corte de 0,5pp na taxa Selic na reunião da quarta-feira.
No exterior, o Banco do Japão elevou juros pela primeira vez em 17 anos, acabando com a política de juros negativos, e aboliu o controle da curva de rendimentos dos títulos públicos de 10 anos, mas o iene recebeu pouco suporte da decisão que já era amplamente esperada pelo mercado.
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O dólar por sua vez se valoriza em escala global na expectativa para a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) amanhã, onde é praticamente consenso que os juros dos EUA ficarão inalterados, de modo que a atenção deverá recair sobre o gráfico de pontos e as projeções econômicas. Em meio à cautela, os juros de 5 e 10 anos dos Treasuries operam com viés de baixa e influenciam o recuo observado também na curva a termo do Brasil. Nas bolsas, os índices de Nova York e da Europa operam em alta.
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