Um apagão cibernético global provocado por falha da empresa de segurança CrowdStrike – cujo software é usado por dezenas de indústrias ao redor do mundo – gerou caos em nível global nesta manhã, principalmente entre empresas do setor financeiro, aéreo e de comunicação. Os mercados internacionais mantiveram funcionamento normal, embora com algumas falhas pontuais. Neste cenário, o tombo das ações da CrowdStrike e as perdas de setores afetados pelo apagão firmaram clima de aversão a risco em Wall Street e na maior parte das praças europeias, colocando em segundo plano comentários de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) favoráveis a cortes de juros. Neste ambiente, os juros dos Treasuries iniciam a tarde sequenciando o movimento de alta da véspera, o dólar mantém viés positivo ante divisas principais e os índices de Nova York apresentam queda moderada, enquanto na Europa as bolsas encerraram o dia no campo negativo.
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Aqui no Brasil, a B3 opera normalmente, mas há relatos de dificuldades técnicas em algumas empresas do mercado – o que inclusive pode estar por trás do baixo volume nos negócios no Ibovespa, mesmo em dia de vencimento de opções. O apagão ainda tirou o foco do impacto positivo do anúncio de congelamento de R$ 15 bilhões em despesas pelo governo. Ainda assim, o principal índice da B3 sobe moderadamente desde a abertura. Por volta das 13h32, o Ibovespa tinha alta de 0,14% aos 127.834 pontos, enquanto o dólar caia 0,25% frente ao real, cotado a R$ 5,57. Nos juros, o movimento da curva acompanhava a dinâmica ascendente dos Treasuries.
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