Após oito sessões consecutivas em alta, os índices de Nova York realizam lucros nesta terça-feira, em meio à falta de novos catalisadores antes do discurso do Fed no Simpósio de Jackson Hole na sexta-feira. Até o momento, as expectativas de cortes de juros pelo BC americano a partir de setembro continuam firmes, o que segue pressionando os juros dos Treasuries e o dólar ante rivais fortes, além de impulsionar a cotação do ouro – que renovou maior nível histórico hoje. Na Europa, as bolsas encerraram o dia também em queda. Entre as commodities, após a alta de 1,21% do minério de ferro nesta madrugada em Dalian na China, o petróleo sequencia o movimento negativo da véspera, com deterioração no apetite ao risco nos mercados acionários e de olho no Oriente Médio.
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Por aqui, o Ibovespa que negociou em queda ao longo da manhã, inicia a tarde em leve alta, apesar do ambiente externo de aversão ao risco e recuo do petróleo. Nos juros futuros o movimento era misto e inverso ao observado na véspera – com recuo dos vencimentos curtos e avanços dos médios e longos – em reação aos comentários do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do diretor de política monetária da instituição, Gabriel Galípolo, que tentaram amenizar as apostas dos investidores no aumento da Selic. Por volta das 14h, o principal índice da B3 subia 0,14% aos 135.966 pontos, enquanto o dólar subia 1,32% frente ao real, cotado a R$ 5,48, corrigindo quedas sequenciais e refletindo a manutenção dos juros na China, ante expectativa de corte nas taxas.
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