A cautela sinalizada pelo Copom no comunicado de ontem sobre a Selic provocou ajuste em alta nos juros futuros, pesando sobre o Ibovespa na sessão desta quinta-feira. Os movimentos refletiram a leitura de que o Banco Central, ao não se comprometer com os próximos passos a partir de junho, pode reduzir o ritmo de cortes da taxa básica e, ainda, interromper o ciclo de afrouxamento antes do projetado anteriormente.
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Com este pano de fundo, às 13h42, o principal índice da B3 caia 0,70%, aos 128.222 pontos, puxado principalmente pelos papéis de grandes bancos e por ações de empresas ligadas ao consumo. Além disso, Petrobras é outro vetor de baixa, caindo mais de 2%, na esteira do petróleo, enquanto a Vale operava próxima da estabilidade, a despeito da alta de 2,72% do minério de ferro nesta madrugada em Dalian, na China. No câmbio, o dólar avançava 0,10% frente ao real, cotado a R$ 4,98.
No exterior, decisões importantes de bancos centrais, como a manutenção de juros pelo Banco da Inglaterra (BoE) e o corte pelo BC da Suíça, estiveram nesta manhã no radar dos investidores, que ainda continuavam a avaliar os sinais de ontem do Federal Reserve (Fed). Com alguns indicadores também no radar, os rendimentos dos Treasuries operavam mistos, enquanto o dólar se fortalece diante de principais moedas fortes. Já nas bolsas dos dois lados do Atlântico, o sinal positivo prevalecia, com os índices em Nova York ampliando recordes históricos intraday, com a postura do Fed e papéis de tecnologia apoiando o movimento.
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