A expectativa de ritmo moderado de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed), reforçada nesta manhã pela dirigente Lorie Logan (Dallas), e a aproximação das eleições presidenciais dos EUA impulsionaram os juros dos Treasuries e fortaleceram o dólar ante outras divisas, enquanto os índices de Nova York iniciam a tarde no campo negativo. Na Europa, após duas semanas consecutivas de ganhos, as bolsas encerraram a primeira sessão da semana em queda, em meio à cautela com o início da temporada de balanços. Entre as commodities, o minério de ferro subiu 1,45% nesta madrugada em Dalian após o Banco do Povo da China anunciar corte de juros. Já o petróleo avançava mais de 1% corrigindo forte queda da semana anterior, diante da escalada de tensões no Oriente Médio.
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Por aqui, o cenário de desconfiança com o quadro fiscal doméstico foi consolidado com a deterioração das expectativas do Focus. Segundo o relatório, a projeção suavizada do IPCA 12 meses à frente subiu de 3,96% para 4,01% e a mediana das estimativas para o IPCA de 2024 subiu de 4,39% para 4,50%, no teto da meta de inflação. Para a Selic, a projeção para 2025 subiu de 11% para 11,25% – o que sinaliza pouco espaço para afrouxamento ao longo do ano que vem. Na bolsa, o Ibovespa iniciava a tarde próximo da estabilidade aos 130.500 pontos, enquanto o dólar avançava 0,14% frente ao real, cotado a R$ 5,71. Nos juros, em meio à deterioração das estimativas do Focus e avanço dos Treasuries, o movimento era de alta ao longo da curva futura, sequenciando a dinâmica que prevaleceu na semana anterior.
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