A Nvidia voltou a surpreender o mercado com números do quarto trimestre e projeções mais fortes do que o antecipado, renovando o otimismo com o potencial do mercado de semicondutores para a inteligência artificial. O salto nas ações da empresa consolidou ganhos em Wall Street e impulsionou globalmente pares do setor, o que elevou a Bolsa de Tóquio para nível recorde na história e manteve viés positivo das bolsas da Europa.
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Ainda no velho continente, os investidores digeriram também uma rodada de PMIs da zona do euro e do Reino Unido, inflação ao consumidor da zona do euro e ata do Banco Central Europeu – essa responsável por impulsionar rendimentos dos juros futuros locais ao reforçar cautela sobre discussão de afrouxamento monetário.
De volta aos Estados Unidos, os rendimentos dos Treasuries acompanharam este movimento observado na Europa, pressionados por dados de emprego e atividade, que reforçaram o cenário de resiliência da economia americana.
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Por aqui, o Ibovespa abriu a sessão desta quinta-feira em alta, porém vem perdendo força nas últimas horas, influenciado principalmente pela virada para o negativo das ações da Petrobras, em movimento de realização de lucros, apesar da alta do petróleo.
Às 13h41, o principal índice da B3 avançava 0,14% aos 130.216 pontos, com leve avanço do dólar frente ao real de 0,08%, cotado a R$ 4,94.
Na agenda econômica local, os dados de arrecadação de janeiro vieram ligeiramente acima do esperado, no entanto as preocupações com o cumprimento da meta fiscal não foram afastadas.
Desta forma, os juros futuros locais sobem diante deste cenário de incerteza fiscal e após quedas recentes, bem como por um leilão de LTN e NTN-F com lotes maiores que os de costume, além da influência direta dos rendimentos dos Treasuries.
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