Em dia de agenda modesta, a redução do risco geopolítico ampliou o apetite por ativos de risco nos Estados Unidos e na Europa e retirou a pressão do petróleo na primeira sessão de semana.
No entanto, a expectativa por indicadores importantes no final da semana – como dados de inflação do Brasil e dos Estados Unidos – ainda sustenta uma dose de cautela entre os investidores.
Com os rendimentos dos Treasuries apresentando comportamento misto, os índices de Nova York iniciam a tarde em alta, enquanto na Europa o fechamento também foi positivo, com início do ciclo de corte de juros cada vez mais no horizonte.
No Brasil, o avanço das ações da Petrobras – após a confirmação de que a empresa pagará 50% dos dividendos extraordinários retidos – e das bolsas americanas, além do recuo dos juros futuros, servem de amparo para a alta do Ibovespa.
Por outro lado, a decisão do Banco do Povo da China (PBoC) de manter suas taxas de longo prazo inalteradas, frustrou as expectativas de mais estímulos na segunda maior economia do planeta e penaliza o setor de commodities.
Perto das 14h30, o principal índice da B3 subia 0,39% aos 125.607 pontos, com recuo de 0,48% do dólar frente ao real, cotado a R$ 5,18.
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