Em dia de agenda esvaziada de indicadores, os juros dos Treasuries operam novamente com viés de alta nesta terça-feira, refletindo discursos de dirigentes do Fed e aumento da probabilidade de Donald Trump retornar à Casa Branca, na reta final das eleições presidenciais – a leitura é que a política protecionista proposta pelo candidato republicano deve limitar a queda da inflação em âmbito global, além de pressionar as taxas de juros. Nas bolsas, os índices de Nova York recuam desde a abertura, enquanto na Europa o fechamento também foi negativo com atenções divididas entre a temporada de balanços e o comportamento dos juros nas principais economias.
Por aqui, o sentimento de cautela que paira sobre o mercado brasileiro, motivado por receios com o aumento da dívida pública, continua pesando sobre os preços dos ativos, apesar dos dados de arrecadação ligeiramente acima do esperado em setembro. E nem mesmo o novo avanço do petróleo de quase 3% é suficiente para apoiar o fluxo para o Ibovespa. Por volta das 14h, o principal índice da B3 caia 0,51% aos 129.703 pontos, enquanto o dólar operava próximo da estabilidade em relação ao real, cotado a R$ 5,69. Nos juros futuros, o viés era levemente baixista, ainda em meio à contexto de correção após forte avanço nas semanas anteriores.
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