As expectativas com possível início do ciclo de corte de juros nos EUA no curto prazo foram arrefecidas nesta quinta-feira após dados indicarem um aumento inesperado da atividade do setor privado do país para o maior nível em pouco mais de dois anos. Pela manhã, o PMI composto dos EUA subiu de 51,3 em abril para 54,4 em maio, acima do recuo para 51,1 esperado pelo consenso.
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Após a leitura, os rendimentos dos Treasuries aceleraram na alta, no entanto S&P500 e Nasdaq iniciavam a tarde ainda sustentando movimento positivo, apoiados pelo forte resultado publicado pela Nvidia e consequente valorização que se espalha por todo o setor de tecnologia. Já na Europa, as bolsas encerraram o dia sem sinal único, com apetite ao risco limitado.
A percepção de juros mais altos por mais tempo nos Estados Unidos também pesa sobre o Ibovespa, e divide palco com as preocupações relacionadas ao cenário fiscal doméstico, visto que ainda ecoa entre os investidores a percepção negativa relacionada ao aumento da previsão do governo para o déficit primário deste ano, divulgada ontem.
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Às 13h48, o Ibovespa caia 0,79% aos 124.662 pontos, com leve recuo do dólar frente ao real, cotado a R$ 5,15. Já nos juros, diferentemente do observado no exterior, o movimento que perdura desde o início do dia era de leve queda, corrigindo parcialmente o avanço dos dias anteriores.
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