O apetite ao risco dá o tom ao mercado financeiro nesta sexta-feira, após o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmar que “chegou a hora de ajustar a política monetária” dos Estados Unidos. Embora o ritmo e a magnitude dos cortes de juros permaneçam indefinidos – pois dependem de dados econômicos e do balanço de riscos – o anúncio derrubou os juros dos Treasuries, enfraqueceu o dólar em escala global e estimulou o avanço das principais bolsas globais. O tom objetivo do dirigente transmitiu-se também aos preços do petróleo, que avança mais de 2%, e do ouro, com alta superior a 1%.
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Por aqui, o Ibovespa voltou a testar a máxima histórica de fechamento dos 136.470 pontos, deixando em segundo plano por enquanto a movimentação em torno da política monetária brasileira. Por volta das 14h, o principal índice da B3 subia 0,74% aos 136.179 pontos, enquanto o dólar recuava 1,73% frente ao real, cotado a R$ 5,49. Nos juros, o movimento era de descompressão dos prêmios ao longo de toda a curva.
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