O clima nos mercados globais nesta quarta-feira é de apetite ao risco, após a China surpreender e anunciar cortes nos compulsórios bancários e em outras taxas de juros, além de outras medidas direcionadas ao mercado cambial, de títulos e imobiliário, em uma tentativa de reaquecer a confiança na recuperação do país.
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Nas bolsas, após um salto nos ganhos do índice HSI de Hong Kong, o mercado europeu avança apoiado também por leituras preliminares dos PMIs da Alemanha, Reino Unido e zona do euro melhores do que o esperado.
Em Wall Street, as bolsas de Nova York abriram com ganhos fortes e o S&P 500 bateu novo recorde histórico, de olho também na temporada de resultados corporativos – com destaque para números positivos da Netflix ontem – , mas diminuíram o avanço após os PMIs dos EUA surpreenderem para cima, às vésperas da divulgação do PIB americano e do índice de preços de gastos com consumo (PCE).
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Já os Treasuries, que iniciaram o dia em queda, inverteram a dinâmica e operam em alta neste início de tarde.
Por aqui, os ganhos das commodities respaldam as altas do Ibovespa e do real, com Vale e siderúrgicas novamente em destaque. Às 13h47, o principal índice da B3 subia 0,16% aos 128.464 pontos, porém distante da máxima da sessão atingida no início da manhã, de 129.446 pontos. No câmbio, o dólar recuava 0,64% frente ao real, cotado a R$ 4,92, já nos juros, o movimento de queda observado no início do dia prevalece, tendo como principal pano de fundo as declarações do governo indicando que não fará nenhum tipo de aporte no BNDES para financiar o programa Nova Indústria – aliviando a percepção de risco fiscal.
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