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Mercado Intraday: inflação americana volta a pressionar juros e contamina bolsas

Por aqui, a aceleração da alta das ações da Petrobras no começo da tarde atenuava a queda do Ibovespa

Entre os destaques da agenda desta quinta-feira, o PIB dos Estados Unidos veio mais fraco do que o previsto no primeiro trimestre – 1,6% vs. consenso de 2,5% -, porém o índice de preços de gastos com consumo (PCE) – que é a medida de inflação preferida do FED – acelerou à taxa anualizada de 3,4% no mesmo período, ganhando força depois de avançar 1,8% no quarto trimestre do ano passado.

Além disso, o núcleo do PCE, que desconsidera preços de alimentos e energia, aumentou 3,7%, também acelerando ante ganho de 2% na leitura anterior. O sinal forte de inflação levou a um ajuste nas apostas para a política monetária do FED, com maior chance de que o banco central americano demore mais para reduzir as taxas ou mesmo não consiga levar adiante o plano de relaxamento neste ano.

Após os dados, os juros dos Treasuries voltaram a acelerar na alta e renovaram máximas recentes, enquanto os índices de Nova York iniciam a tarde em queda firme.

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Na Europa, as bolsas encerraram o dia com viés de baixa, refletindo também o cenário de cautela global – por lá, a exceção foi o avanço do FTSE de Londres, após resultados corporativos e com a notícia de que a BHP e a Anglo American podem realizar uma fusão, que criaria a maior empresa de cobre do mundo.

Por aqui, a aceleração da alta das ações da Petrobras no começo da tarde atenuava a queda do Ibovespa, que ainda sofre com a desvalorização forte dos papéis da Vale e dos índices das bolsas americanas, além do avanço dos juros futuros que respondem ao movimento observado nos Treasuries e voltam a pressionar as ações cíclicas.

Às 14h15, o principal índice da B3 caia 0,33% aos 124.332 pontos, com avanço de 0,33% do dólar frente ao real, cotado a R$ 5,17. A piora estrutural observada na sessão eleva ainda mais as expectativas para a divulgação do PCE de março e IPCA-15 de abril – ambos amanhã – e aumento da possibilidade de uma taxa Selic mais elevada no fim do ciclo de baixa.

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