Nesta sexta-feira (26), uma nova rodada de dados dos EUA sobre inflação, gastos com consumo, renda pessoal e sentimento do consumidor, que vieram praticamente em linha com o esperado, ajudaram a consolidar as expectativas para relaxamento monetário do Federal Reserve (Fed) — agora com um orçamento para corte nas Fed Funds de até 0,75pp ainda em 2024.
Entre os números que foram conhecidos, o destaque ficou para a inflação ao consumidor (PCE), onde houve avanço na leitura anualizada de 2,5%, conforme o esperado, ao passo que o núcleo subiu 2,6% no mesmo período, praticamente em linha com a expectativa de 2,5%.
Este cenário benigno pesa sobre o dólar em escala global e juros dos Treasuries, trazendo alívio aos mercados acionários dos dois lados do Atlântico. Em Nova York, os índices iniciavam a tarde com alta superior a 1%, enquanto na Europa as bolsas encerraram também apoiadas por balanços corporativos. Pelo lado negativo, os contratos futuros do petróleo recuavam mais de 1% em quadro de crescente incerteza sobre a demanda — principalmente pelo lado da China.
No Brasil, apoiado pelo ambiente favorável no exterior e consequente recuo dos juros futuros, o Ibovespa caminha para encerrar a sequência de três fechamentos em queda, porém ainda sem conseguir evitar o segundo recuo semanal. Além disso, as ações da Vale apresentam alta firme, em meio à valorização do minério de ferro nesta madrugada na China e após a divulgação do balanço na quinta-feira, após o fechamento do mercado. Por volta das 13h56, o principal índice da B3 subia 1% aos 127.210 pontos, enquanto o dólar avançava 0,15% frente ao real, cotado a R$ 5,66.
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