Em dia de agenda modesta, as tensões geopolíticas tomaram o palco dos mercados internacionais nesta segunda-feira. A intensificação de conflitos no Oriente Médio e da troca de ataques entre Rússia e Ucrânia levam o petróleo a uma alta superior a 2%, enquanto os índices de Nova York operavam mistos neste início de tarde. Além disso, os juros dos Treasuries apresentam viés de alta após dado do comércio americano melhor que o esperado, fortalecendo o dólar em relação a moedas rivais. Já na Europa, as bolsas fecharam com desempenhos distintos, com destaque para a queda maior que o esperado do sentimento empresarial na Alemanha.
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Por aqui, a força das commodities impulsiona o Ibovespa acima dos 136 mil pontos, com Petrobras subindo mais de 6% na esteira do petróleo e de uma melhora na recomendação para suas ações por uma instituição estrangeira de análise. Outro destaque é a Vale, que avança com apoio do salto de 3,45% do minério de ferro nesta madrugada em Dalian, na China. Pelo lado doméstico, após declarações do ministro do trabalho, Luiz Marinho, o mercado se antecipa ao Caged de julho – que tende a reforçar as estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), ao mesmo tempo, traz riscos para a inflação à frente. Por volta das 14h10, o principal índice da B3 subia 0,93% aos 136.868 pontos, com dólar oscilando próximo da estabilidade em relação ao real, cotado a R$ 5,48. Nos juros, o movimento era misto, com recuo dos vencimentos curtos, estabilidade dos médios e avanço dos vértices longos.
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