O comportamento benigno da inflação ao consumidor nos Estados Unidos em agosto, medida pelo PCE, somado ao avanço do sentimento do consumidor na pesquisa da Universidade de Michigan, impulsionaram o Dow Jones a novo recorde histórico em Wall Street até aqui nesta sexta-feira. O clima de apetite ao risco ainda foi alimentado pela confirmação de medidas da China de apoio à economia e anúncio de novos cortes de juros pelo PBoC, desta vez nas taxas de curto prazo, sustentando ganhos fortes também no mercado acionário da Europa – onde a Bolsa de Frankfurt também renovou recorde. Entretanto, o setor de tecnologia pressionava a performance dos índices S&P 500 e Nasdaq, que iniciavam a tarde no campo negativo. Em outros mercados, os juros dos Treasuries e o dólar operavam em queda, enquanto o petróleo corrigia parcialmente a queda da véspera com avanço ao redor de 1% – nesta madrugada, o minério de ferro teve forte alta em Dalian, de 4,38%.
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Por aqui, o bom humor de Nova York e das commodities amparam o Ibovespa pelo lado positivo, no entanto os ganhos são limitados pelas persistentes incertezas relacionadas ao cenário fiscal e a inflação. Pela manhã, fortes dados do mercado de trabalho de agosto e do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de setembro, além de falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, contribuíram para a adição de prêmios ao longo dos vencimentos da curva de juros. Por volta das 14h, o Ibovespa tinha alta de 0,09% aos 133.132 pontos, enquanto o dólar negociava próximo da estabilidade em relação ao real, cotado a R$ 5,44.
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