A probabilidade de o FED manter os juros inalterados até maio cresceu depois que o diretor do banco central americano Christopher Waller afirmou que a política monetária parece estar em posição para retornar à inflação à meta de 2%, e que caso a inflação continue desacelerando, poderá haver cortes de juros em 2024. O ajuste tirou algum fôlego dos retornos dos Treasuries, enquanto as bolsas de Nova York operavam em leve alta no início da tarde. Já na Europa, as bolsas encerraram o dia exibindo sinais mistos.
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Por aqui, o Ibovespa busca apoio no petróleo e avança acima dos 126 mil pontos, com fôlego limitado pelo efeito da forte desvalorização do minério de ferro – que recuou 2,61% nesta madrugada. O preço do óleo avançava mais de 2% em meio à possibilidade de novo adiamento da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), marcada para esta quinta-feira. Às 14h20, o principal índice da B3 subia 0,80% aos 126.765 pontos, com recuo do dólar frente ao real de 0,76%, cotado a R$ 4,86. Nos juros, o movimento na curva doméstica era de queda, acompanhando os retornos dos Treasuries e sob efeito limitado da alta do IPCA-15 de novembro, que ficou levemente acima das expectativas.