Nesta quinta-feira, a segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA veio acima do esperado reforçando a resiliência americana e afastando temores de recessão na maior economia do planeta. Segundo o Departamento de Comércio dos EUA, o PIB americano cresceu ao ritmo anualizado de 3,0% no segundo trimestre de 2024, resultado que superou a primeira leitura e a expectativa do consenso de 2,8%. Desta forma, os índices de Nova York respondem em alta, deixando em segundo plano a decepção com a orientação de crescimento da Nvidia – que derruba o papel na sessão. Por outro lado, a força da economia americana também reduziu as apostas por um relaxamento monetário agressivo pelo Fed em 2024, o que impulsiona o dólar e os juros dos Treasuries. Já na Europa, o fechamento das bolsas foi positivo, após dados indicarem arrefecimento da inflação na região e consolidarem apostas por mais cortes de juros pelo Banco Central Europeu.
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Por aqui, um quadro de menor apetite ao risco contamina os mercados, em meio à redução das expectativas por um movimento agressivo de corte de juros pelo Fed, além da percepção de que a inflação brasileira não deverá arrefecer, que foi reforçada após forte avanço mensal (1,58% em julho vs. 1,26% em junho) do Índice de Preços ao Produtor (IPP). Por volta das 13h55, o Ibovespa negociava em queda de 0,99% aos 135.979, enquanto o dólar avançava 1,45% frente ao real, cotado a R$ 5,64. Nos juros futuros, o movimento era de forte avanço ao longo de todos os vencimentos da curva.
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