Nesta terça-feira, as dúvidas sobre o cenário econômico e geopolítico em nível global aumentaram, dificultando o posicionamento de investidores no mercado financeiro. Nos Estados Unidos, leituras fortes do mercado de trabalho e confiança do consumidor ampliaram a incerteza quanto aos próximos passos de política monetária do Federal Reserve (Fed), na véspera de decisão de juros. Assim, os juros dos Treasuries oscilam próximos da estabilidade, enquanto os índices de Nova York iniciam a tarde apresentando comportamento misto, com S&P 500 e Nasdaq recuando firme e Dow Jones com leve alta. Já na Europa, o PIB da zona do euro avançou mais que o esperado no segundo trimestre, mas a economia da Alemanha – a maior da região – teve contração inesperada no período. Com os dados e de olho na temporada de balanços, o mercado acionário europeu operou sem direção.
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No Brasil, o Ibovespa é novamente penalizado pela desvalorização das commodities no mercado externo – as matérias-primas recuam pela terceira sessão consecutiva, sentindo o peso de dúvidas com a demanda global, dada a tendência de desaceleração do crescimento da China e de regiões da Europa. Internamente, além da cautela antes do comunicado do Copom na quarta-feira, o desconforto com a situação fiscal ainda persiste, com o mercado na expectativa pelo detalhamento da contenção de R$ 15 bilhões no Orçamento deste ano, que será anunciada por ministérios e outros órgãos. Por volta das 13h44, o Ibovespa recuava 0,55% aos 126.254 pontos, com avanço de 0,42% do dólar frente ao real, cotado a R$ 5,65.
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