Nesta segunda-feira, o anúncio de novos estímulos do Banco do Povo da China (PBoC) para o setor imobiliário impulsionou as bolsas do país ao melhor desempenho diário em 16 anos, no entanto não foi suficiente para impulsionar os demais índices acionários globais. Na Europa, por exemplo, as bolsas fecharam o dia em queda após o crescimento mais fraco que o esperado do PIB do Reino Unido e desaceleração na leitura preliminar da inflação na Alemanha, além de comentários da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde. Já em Nova York, os índices iniciam a tarde em direções distintas, enquanto os rendimentos dos Treasuries e o dólar se fortaleciam na sessão. Entre as commodities, após salto de mais de 10% do minério de ferro nesta madrugada em Dalian, na China, preocupações com a demanda global mantiveram o cobre em queda e limitaram o desempenho do petróleo, apesar do aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio.
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No Brasil, o quadro fiscal e de inflação continua adicionando prêmio aos juros futuros e consequentemente pressionando o Ibovespa. Pela manhã, o Boletim Focus indicou aumento da projeção para a Selic no final de 2024, que foi de 11,50% para 11,75%, além de sinalizar uma inflação bem mais elevada no horizonte relevante da política monetária. Por volta das 13h30, o principal índice da B3 caía 0,20% aos 132.460 pontos, enquanto o dólar subia 0,23% frente ao real, cotado a R$ 5,45.
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