A poucas horas da decisão de política monetária do Fed, os investidores voltaram a aumentar as apostas para corte da taxa básica para a próxima reunião de março, agora com 65% da probabilidade para redução vs. 35% para manutenção, segundo ferramentas de monitoramento. O gatilho para a calibragem foi o resultado fraco do emprego no setor privado americano (ADP), seguido pela queda maior que o esperado do índice PMI medido pelo ISM de Chicago.
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Além disso, os detalhes do plano de refinanciamento da dívida pelo Tesouro americano também apoiam a redução dos prêmios nos juros futuros. No entanto, apesar do forte e sequencial recuo dos Treasuries, S&P500 e Nasdaq operavam em queda representativa no início desta tarde, com preocupações com o setor de tecnologia após números divulgados pela Alphabet, enquanto o Dow Jones apresentava leve alta, apoiado principalmente pelo forte avanço da Boeing. Já na Europa, os principais índices operam com viés de baixa, digerindo também leituras mornas de PMIs da China, maior parceiro comercial do bloco.
Por aqui, o alívio na curva de juros nos Estados Unidos e no Brasil estimula alta do Ibovespa na primeira parte deste último pregão de janeiro, apesar da queda das commodities e da maioria das bolsas americanas. Neste ambiente, algumas ações ligadas ao ciclo econômico se destacam entre as maiores altas, enquanto as Units de Santander pesam, após o banco iniciar a temporada de balanços no Brasil mostrando um lucro menor do que o esperado no quarto trimestre. Às 13h31, o Ibovespa subia 1,01% aos 128.910 pontos, com recuo do dólar frente ao real de 0,22%, cotado a R$ 4,93, e forte queda nos juros futuros, em linha com o movimento apresentado pelos Treasuries.
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