A inflação ao consumidor (PCE) nos Estados Unidos, destaque na agenda desta sexta-feira, ficou em linha com as expectativas, não alterando a precificação do mercado para a trajetória de juros do Fed. A expectativa é de que junho seja o primeiro mês com mais de 50% de probabilidade de corte nas taxas, segundo a precificação de mercado. Os rendimentos dos Treasuries operam estáveis, enquanto o índice dólar (DXY) avança em meio ao anúncio de tarifas por Donald Trump e promessas de retaliações. Nas bolsas, o destaque foi para o avanço de mais de 1% do Nasdaq, impulsionado pelos resultados da temporada de balanços, sem uma tendência clara entre os demais índices.
No Brasil, o aumento do diferencial entre a taxa básica de juros e as taxas de economias desenvolvidas contribui para mais um dia de perdas do dólar em relação ao real. Paralelamente, o aumento da taxa de desemprego no final do ano passado reforça a tese de desaceleração da economia. Esses fatores resultam em uma redução das preocupações com a inflação, abrindo espaço para um novo recuo dos juros futuros. Com esse pano de fundo favorável, o Ibovespa registra mais um dia positivo e, por volta das 14h40, o principal índice da B3 subia 0,16%, atingindo 127.120 pontos, enquanto o dólar recuava 0,35% frente ao real, cotado a R$ 5,83.
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