A primeira parte do dia foi positiva para os mercados globais nesta Super Quarta-Feira, com os índices de Nova York sustentando ganhos desde a abertura após resultados corporativos da Advanced Micro Devices (AMD) surpreenderem com receita recorde em data centers, ampliando expectativas em relação a demanda global por chips e renovando otimismo com o setor. Na Europa, a maioria das bolsas fecharam em alta, novamente reagindo a balanços corporativos e apesar do avanço anual da inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro para 2,6% em julho, contrariando previsão de queda e colocando em dúvida cortes de juros pelo Banco Central Europeu (BCE). Entre as commodities, o petróleo avança mais de 2% neste início de tarde, com aumento das tensões no Oriente Médio, enquanto os juros dos Treasuries caem, com investidores se posicionando para decisão monetária do Federal Reserve (Fed). Já o dólar recua em relação a moedas fortes diante do aumento dos juros no Japão e de dados que sugerem permanência dos juros europeus nos níveis atuais.
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No Brasil, a valorização firme das bolsas do ocidente e das commodities impulsiona o Ibovespa desde o início do pregão, que caminha para fechar o mês com elevação de aproximadamente 3% – a segunda alta mensal consecutiva. Por aqui, além de Vale e Petrobras, WEG – reagindo a resultado surpreendente – e Eletrobras – em meio a notícias de negociação com a União –, são as principais contribuições para a valorização do índice na sessão. Por volta das 13h54, o principal índice da B3 subia 1,31% aos 127.790 pontos, enquanto o dólar avançava 0,54% frente ao real, cotado a R$ 5,65, influenciado pela formação da Ptax do mês e ajustes de operações de investidores que fizeram arbitragens com o iene, após mudança na política monetária do Japão.
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