Os rendimentos dos Treasuries e o dólar firmam novo movimento de alta na sessão desta quarta-feira, conforme investidores acompanham a postura de cautela de dirigentes do Fed na véspera da divulgação da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA – que pode deteriorar ainda mais as expectativas relacionadas à trajetória de queda da taxa básica de juros do país. Segundo ferramenta de monitoramento, o mercado voltou a precificar cerca de 15% de probabilidade de manutenção dos juros em novembro, embora a chance de redução de 0,25pp siga como majoritária (84,1%). Nas bolsas, os índices em Nova York iniciam a tarde novamente em alta, dando sequência ao movimento da véspera, enquanto na Europa o fechamento também foi majoritariamente positivo. Entre as commodities, o minério de ferro teve queda superior a 3% nesta madrugada em Dalian, já o petróleo recuava em torno de 1% após aumento dos estoques informado pelo Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos.
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Por aqui, além da queda das commodities, o Ibovespa é penalizado pela forte abertura da curva de juros futuros após a divulgação do IPCA de setembro e em linha com o movimento dos Treasuries e do dólar. Pela manhã, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo veio praticamente dentro do esperado, com alta de 0,44% em setembro após queda de 0,02% em agosto. No acumulado de 12 meses, o índice acelerou para 4,42% (vs. 4,24% em agosto), também aderente às estimativas do consenso. Por volta das 13h40, o Ibovespa tinha queda de 1,21% aos 129.953 pontos, enquanto o dólar subia 0,98% frente ao real, cotado a R$ 5,59
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