
No exterior, os mercados operam em queda nesta sexta-feira. Na Europa as bolsas encerraram sem direção única e em Nova York as bolsas refletem o clima de tensão renovado entre Estados Unidos e China. Declarações do presidente Donald Trump acusando Pequim de violar acordos comerciais reacenderam temores de uma escalada tarifária, pressionando bolsas e fortalecendo o dólar globalmente. Apesar de dados benignos de inflação nos EUA, o clima de incerteza predomina, com investidores atentos à coletiva de Trump e Elon Musk que está prevista para as 14h30 (horário de Brasília). O petróleo também recua, diante de rumores de aumento de produção pela Opep+.
No Brasil, o Ibovespa acompanha o mau humor externo e recua, pressionado ainda por preocupações fiscais internas. A alta do dólar é intensificada pela disputa técnica pela formação da Ptax e pela percepção de aumento do risco fiscal. Em relação aos indicadores econômicos, o PIB do primeiro trimestre veio abaixo do esperado, mas ainda indica atividade aquecida, o que reforça apostas de manutenção da Selic.
No Ibovespa, o dia fica marcado pela realização de lucros, com papéis do setor bancário, mineradoras e siderúrgicas recuando. No setor aéreo, Gol avança após aprovação de aumento de capital, enquanto Azul recua com projeções de redução de frota. As 13h42 o Ibovespa recuava 1,15% aos 136.939 pontos, dólar avançava 0,83% aos R$ 5,71 e os contratos de juros futuros (DI) operavam sem direção única.
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