Acordos comerciais impulsionam apetite por risco e Ibovespa ganha força
O anúncio de um acordo comercial entre Estados Unidos e Japão, com redução de tarifas e promessa de investimentos bilionários, trouxe alívio aos mercados globais
O anúncio de um acordo comercial entre Estados Unidos e Japão, com redução de tarifas e promessa de investimentos bilionários, trouxe alívio aos mercados globais nesta quarta-feira. A notícia elevou a Bolsa de Tóquio em mais de 3% e alimentou expectativas de novos entendimentos com a União Europeia e outros países. Nos EUA, os índices operam com viés positivo, enquanto os juros dos Treasuries sobem e o dólar oscila próximo da estabilidade. Entre as commodities, o petróleo recua levemente, mas o cobre avança com força diante da perspectiva de maior demanda.
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No Brasil, o Ibovespa sobe apoiado pelo fluxo estrangeiro e pelo desempenho das blue chips, mesmo com a proximidade do prazo para a imposição de tarifas americanas sobre produtos brasileiros. O acordo entre Petrobras e Brava no pré-sal de Jubarte também contribui para o otimismo. O dólar opera em leve queda, refletindo a expectativa de manutenção da Selic e o possível adiamento das tarifas. Já os juros futuros seguem estáveis, com viés de baixa nos vértices intermediários, em compasso de espera pelas decisões do Copom e do Fed na próxima semana. Por volta das 14h20, o principal índice da bolsa brasileira 1,1% aos 135.520 pontos, enquanto o dólar recuava 0,50% frente ao real, cotado a R$ 5,54.
…o destaque positivo vai para MRV, em meio ao otimismo em torno do balanço do segundo trimestre e apoio de recomendações favoráveis. No setor de commodities, Vale recua, apesar do aumento na produção de minério divulgado na prévia operacional do 2T25. Na ponta negativa, Weg recua forte após divulgar lucro abaixo das expectativas, e BRF cai em meio à incerteza sobre a incorporação pela Marfrig.