

Os mercados internacionais iniciam a semana com apetite por risco, impulsionados por balanços corporativos positivos nos Estados Unidos e expectativas de manutenção dos juros pelo Federal Reserve – que abre espaço para nova queda dos rendimentos dos Treasuries. Por lá, o Nasdaq renovou máximas históricas, superando os 21 mil pontos, enquanto o dólar recua frente a moedas fortes, pressionado pelo iene após derrota do partido governista no Japão. Por outro lado, as bolsas da Europa apresentam comportamento misto, com investidores atentos às tensões comerciais com os EUA.
No Brasil, o Ibovespa avança com força, apoiado pela valorização do minério de ferro e pelo tom conciliador do ministro da Fazenda, que afastou a possibilidade de retaliações às tarifas americanas. Além disso, o dólar recua para a faixa de R$ 5,55, enquanto os juros futuros curtos cedem, refletindo o alívio nas expectativas inflacionárias do Focus. Já os vértices longos da curva sobem levemente, diante da incerteza fiscal e do impasse comercial com os EUA. Por volta das 13h50, o principal índice da B3 subia 1,05% aos 134.781 pontos, enquanto o dólar recuava 0,53% frente ao real, cotado a R$ 5,56.
Entre as ações que compõem o Ibovespa, os papéis ligados ao setor de mineração e siderurgia lideram os ganhos, impulsionados pela alta do minério de ferro na China e em Cingapura. Vale e CSN Mineração se destacam com fortes valorizações. Fleury também sobe com força, após rumores de uma possível operação com a Rede D’Or, apesar de ambas as empresas negarem acordo fechado. No setor de energia, Petrobras inverteu a queda inicial e opera em alta, após negar planos de retorno à distribuição de combustíveis. Já Raízen e Cosan recuam, pressionadas por incertezas sobre ativos na Argentina.
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