O payroll dos EUA novamente surpreendeu e a geração de vagas excedeu o teto das expectativas do mercado em fevereiro. Segundo o Departamento de Trabalho dos EUA a economia americana criou 275 mil empregos em fevereiro, acima da mediana das expectativas do consenso de 200 mil – o que, em um primeiro momento, sugeriu resiliência do emprego. No entanto, revisões para baixo de meses anteriores, o aumento inesperado da taxa de desemprego e o avanço salarial menor que o esperado, sinalizaram possível arrefecimento do mercado de trabalho americano.
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Após a leitura ambígua, os juros dos Treasuries operavam em alta no início desta tarde, apenas corrigindo a queda acumulada nos últimos dias, enquanto os índices de Nova York apresentavam sinais mistos. Já na Europa, as bolsas caminhavam para encerrar a última sessão da semana também exibindo sinais distintos.
Por aqui, às 13h43, o Ibovespa recuava 0,95% aos 127.123 pontos, pressionado principalmente pelo tombo das ações da Petrobras após divulgação do balanço, diante da decisão de não distribuir dividendos extraordinários referentes a 2023. Na ponta contrária, demais petroleiras avançam sugerindo que devem despontar como alternativas à estatal para investidores que busquem exposição ao setor.
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Além disso, novos indícios de que o governo pretende flexibilizar as regras do arcabouço fiscal para aumentar os gastos públicos aumentam a percepção de risco fiscal, fazendo com que os juros futuros operem em alta desde o início da sessão.
Já no câmbio, o dólar avançava 0,94% frente ao real, cotado R$ 4,98, diante do ambiente de aversão ao risco e busca pela proteção cambial, além da fuga de capitais atribuída à decepção com os dividendos da Petrobras.
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