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Mercado Intraday: Petróleo sustenta alta do Ibovespa, apesar de cautela

Por outro lado, os papéis da Vale cedem na esteira de mais um recuo do minério de ferro

As revisões para cima do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA e para baixo do núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE) no quarto trimestre, além do aumento da confiança do consumidor americano e queda nas expectativas de inflação no país provocaram uma mudança marginal nas expectativas para a política monetária do FED nesta quinta-feira, com um corte de juros em junho visto com mais de 60% de chance de ocorrer, segundo ferramenta de monitoramento.

Apesar do cenário benigno, a maioria dos rendimentos dos Treasuries trabalhavam em leve alta no início da tarde, à espera pela divulgação do PCE mensal de fevereiro amanhã, enquanto os mercados estarão fechados por conta do feriado. Nas bolsas, os índices da Europa encerraram a sessão com tom positivo, enquanto em Nova York o movimento era misto.

No Brasil, moderação é o termo que melhor define o comportamento do Ibovespa. A alta de 1% do petróleo, que sustentam o avanço da Petrobras, e o movimento positivo dos grandes bancos amparam a leve elevação do índice. Por outro lado, os papéis da Vale cedem na esteira de mais um recuo do minério de ferro em Dalian, na China, e alguns ligados ao consumo sofrem as influências do viés altista dos juros futuros.

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Às 14h15, o Ibovespa subia 0,22% aos 127.975 pontos, com avanço do dólar frente ao real de 0,45%, cotado a R$ 5,00. Além disso, a agenda movimentada desta manhã, com Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e Pnad Contínua, não se traduziu em grandes movimentações no mercado de juros, que continuou a ajustar as taxas para cima, mas em pequenas doses.

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