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A quinta-feira (24) é de continuidade do movimento de alta entre os principais mercados acionários mundo afora, diante de novos sinais de que os Estados Unidos podem fechar mais acordos após o recente pacto comercial com o Japão – o país, por exemplo, estaria se aproximando de um acordo com a União Europeia, com uma tarifa de 15% para a maioria dos produtos.
Fora do mundo das bolsas, o dólar opera de lado após quatro quedas, os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) sobem pelo segundo dia, os contratos futuros do petróleo avançam, após uma série de perdas, refletindo o progresso das negociações comerciais e baixos níveis de estoque, enquanto os preços futuros do minério de ferro caíram 0,55% na madrugada em Dalian, na China, aos US$ 113,26 por tonelada.
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Na medida em que se aproxima o prazo para início das tarifas americanas sobre produtos importados do Brasil, sem nenhum acordo em vista, os investidores podem adotar uma postura mais cautelosa por aqui. Neste sentido, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ontem ser possível chegar ao dia 1º “com alguma possibilidade de acordo” e, juntamente com outros Ministros, encomendou cenários para fazer frente à imposição de tarifas.
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Agenda econômica
Brasil
Destaque apenas para a divulgação dos dados da arrecadação federal de junho (10h30), com mediana das projeções em R$ 228,2 bilhões, ante R$ 230,1 bilhões em maio.
EUA
Saem os pedidos semanais de auxílio-desemprego e o índice de atividade nacional do Fed (o banco central americano) de Chicago (9h30), o Índice de Gerentes de Compras (PMI) composto da S&P Global (10h45) e as vendas de moradias novas em junho (11h).
Europa
O Banco Central Europeu (BCE) anuncia sua decisão de política monetária (9h15), seguida da coletiva da presidente Christine Lagarde (9h45).
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