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No exterior, os mercados encerraram o dia com viés positivo, à medida que investidores digeriram sinais de desaceleração do mercado de trabalho nos Estados Unidos.
O relatório ADP, divulgado na véspera do payroll — principal indicador de emprego no país — mostrou criação de vagas abaixo do esperado no setor privado, enquanto os pedidos semanais de auxílio-desemprego vieram acima das projeções.
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Esses dados reforçaram as expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), sustentando o apetite por risco nas bolsas e provocando queda nos rendimentos dos Treasuries (título de dívida emitidos pelo governo norte-americano).
No Brasil, o Ibovespa acompanhou o otimismo externo, impulsionado também pela firme alta do minério de ferro. O movimento foi amplo e disseminado entre os setores, com destaque para financeiro, consumo e imobiliário.
Em paralelo, o dólar recuou frente ao real — na contramão do fortalecimento global medido pelo índice DXY — enquanto os juros futuros locais apresentaram viés de baixa, em linha com o alívio observado nos mercados internacionais.
Na sessão, o principal índice da B3, fechou em alta de 0,81%, aos 140.993 pontos, com giro financeiro de R$ 18 bilhões, enquanto o dólar encerrou o dia cotado a R$ 5,45, com queda de 0,11%.
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