

Na sessão desta quarta-feira (24), os mercados internacionais operam com viés misto, refletindo a tensão entre o Federal Reserve e o Tesouro dos EUA. O secretário Scott Bessent voltou a pressionar por cortes mais agressivos nos juros e indicou que pretende substituir Jerome Powell, o que elevou os rendimentos dos Treasuries e fortaleceu o dólar globalmente.
As bolsas em Nova York recuam e as da Europa oscilam sem direção clara, enquanto o petróleo sobe com expectativa de menor oferta global. Investidores também monitoram o impasse orçamentário nos EUA e as tensões geopolíticas.
No Brasil, o Ibovespa recua levemente, devolvendo parte dos ganhos recentes, mas ainda sustentando o patamar dos 146 mil pontos. A postura cautelosa reflete a ausência de novos direcionadores para os negócios, evidenciada também pelo fraco volume financeiro da bolsa hoje.
O dólar volta a subir, rondando os R$ 5,32, acompanhando o movimento externo. A agenda econômica esvaziada mantém os investidores em compasso de espera pelo IPCA-15 de setembro, que será divulgado amanhã. Entre as ações que compõem o Ibovespa, o Banco do Brasil (BBAS3) se destaca positivamente.
Petrobras (PETR3; PETR4) avança com apoio do petróleo, enquanto Embraer (EMBR3) sobe com notícias corporativas e expectativa de alívio tarifário. Às 13h35, o Ibovespa recuava 0,17% aos 146.178 pontos, o dólar avançava 0,74% aos R$ 5,31 e os contratos de juros futuros (DI) operavam sem direção única.
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