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O anúncio de um cessar-fogo entre Irã e Israel, feito na noite de ontem pelo presidente americano Donald Trump, reduz o receio entre os investidores sobre uma escalada possível do conflito e, como resultado, o que se vê são mercados acionários se ajustando em alta nesta manhã.
Vale observar, no entanto, que o Premiê israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou a trégua, acrescentando que Israel atingiu seus objetivos militares, mas poucas horas depois sirenes soaram no norte do país após as Forças de Defesa do país detectarem mísseis lançados a partir do Irã –sugerindo que o cessar-fogo possa não ser ainda o desfecho.
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Em outros mercados, o dólar recua frente as principais moedas, os rendimento dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) têm leve queda, os contratos futuros do petróleo estendem a queda pela terceira sessão, mas seguem próximos dos US$ 70 por barril, enquanto os preços futuros do minério de ferro caíram 0,42% na madrugada em Dalian, na China, cotados ao equivalente à US$ 97,90 por tonelada.
Por aqui, considerando o ambiente externo, é provável que o dia seja de alívio nos juros futuros e alta da bolsa, embora o entendimento dos investidores sobre o “período bastante prolongado” da taxa básica de juros Selic em patamar contracionista, contido na ata do Comitê de Política Monetária (Copom), pode fazer com que nossas ativos tenham uma dinâmica diferente.
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Agenda econômica
Brasil
Destaque total para a divulgação da ata do encontro do Copom (8h). Entre os eventos, os Ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Saúde, Alexandre Padilha, darão coletiva sobre a troca de dívidas por atendimento médico especializado para o SUS (14h).
EUA
O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, participa de sessão na Câmara dos Representantes (11h). Ainda hoje, saem os dados de confiança do consumidor em junho (11h) e acontecem pronunciamentos públicos do presidente do Fed (o banco central americano) de Cleveland, Beth Hammack (10h15), John Williams, de Nova York (13h30), Neel Kashkari, de Minneapolis (14h45), Susan Collis, de Boston (15h05) e do diretor Michael Barr (17h).
Europa
São esperados discursos da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde (10h), do presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey (11h) e do vice-presidente do BCE, Luis de Guindos (8h15)
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