
A sessão desta quarta-feira (10) é novamente positiva para os principais índices globais, refletindo a crescente expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), após o índice de preços ao produtor (PPI) vir abaixo do esperado.
Nesse cenário, os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) e o dólar recuam, enquanto petróleo e ouro avançam em meio às tensões geopolíticas. Os investidores também permanecem atentos à divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA, prevista para esta quinta-feira, além da possível confirmação de Stephen Miran como membro do Fed
No Brasil, o Ibovespa ganha tração com algum — ainda que modesto — alívio na curva de juros, sobretudo, nos vértices longos, após a deflação de 0,11% registrada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto. O dado reforça a nossa perspectiva de cortes na taxa básica de juros Selic a partir do início de 2026, com projeção de encerramento do ano em 12%.
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Por volta das 14h, o principal índice da bolsa brasileira subia 0,71%, aos 142.622 pontos, enquanto o dólar recuava 0,56% frente ao real, cotado a R$ 5,41.
Entre os destaques do Ibovespa, bancos e varejistas lideram os ganhos, impulsionados pela deflação e pela expectativa de queda na Selic. Banco do Brasil (BBAS3) se sobressai no setor financeiro, enquanto Magazine Luiza (MGLU3) e C&A (CEAB3) avançam no varejo, beneficiadas pela perspectiva de maior poder de compra.
As petroleiras também registram alta, apoiadas pela valorização do petróleo em meio às tensões no Oriente Médio. Por outro lado, Braskem (BRKM5) recua após rebaixamento de rating pelas agências S&P e Fitch, enquanto construtoras e empresas de papel e celulose enfrentam pressão negativa.
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