Ouro, dólar e euro foram os principais destaques do primeiro semestre de 2020 entre os investimentos.
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Muitos comentários lembraram que esses ativos funcionam como hedge.
Mas qual é a explicação para isso?
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Pra começar, hedge é um termo bastante comum no mercado financeiro.
Se você fizer uma tradução do inglês, vai encontrar que hedge significa cercar.
Os investidores preferem usar um sinônimo: proteger.
Não se assuste, então, se alguém usar o termo “hedgear” com você.
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É uma maneira de mostrar que você está protegido com aquela operação.
Então, quando uma economia entra em colapso, é natural que investidores busquem proteção.
O hedge natural é o ouro, que é considerado o ativo mais seguro do mundo.
Foi o que aconteceu por exemplo na pandemia do coronavírus.
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Mas há outra maneira simples de entender essa proteção.
Quando você vai viajar para o exterior, é comum o seu consultor financeiro insistir para você comprar a moeda estrangeira aos poucos.
Pode ser dólar ou euro, desde que você faça compras pequenas até o dia da viagem.
Essa é uma maneira de fazer o hedge no câmbio, ou seja, de evitar um choque no momento da sua viagem.
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Se o dólar ou o euro dispararem, como aconteceu no início de 2020, você não tem preocupação com os gastos planejados da viagem.
Esse hedge cambial é muito comum em empresas com dívida em moeda estrangeira.
Outro ativo que utiliza bastante o hedge são as commodities, mas para isso temos de falar de mercado futuro, um assunto para um próximo dia.
Eu sou o Márcio Kroehn, editor-chefe do portal E-Investidor, e esse foi o Minuto E-Investidor de hoje.
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Até o próximo.