
Ouça aqui o fechamento de mercado no Spotify
Os mercados encerraram a semana sob forte influência do relatório de empregos dos EUA. O payroll mostrou uma criação de vagas muito abaixo do esperado, reforçando as apostas de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) já neste mês.
Esse cenário levou à queda dos rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) e do dólar frente a outras moedas, enquanto o ouro avançou.
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Apesar do alívio inicial, as bolsas americanas fecharam em queda, pressionadas por ações do setor financeiro a partir do receio de que a fraqueza no mercado de trabalho se espalhe para outros segmentos da economia.
A nova queda do petróleo, diante de rumores sobre aumento de produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), também contribuiu para o viés negativo.
No Brasil, o Ibovespa – principal índice da B3, a Bolsa de Valores brasileira – fechou em alta de 1,17%, aos 142.640 pontos, renovando máximas históricas (143 mil pontos pela manhã) – o giro financeiro da sessão foi de R$ 21,8 bilhões. O movimento foi impulsionado pela queda dos juros futuros e valorização do minério de ferro.
O dólar comercial recuou 0,63%, cotado a R$ 5,41, refletindo o ingresso de fluxo estrangeiro e comercial.
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As ações da Petrobras (PETR4) seguiram pressionadas pela terceira sessão consecutiva de queda do petróleo, enquanto o restante da Bolsa se beneficiou da expectativa de cortes de juros nos EUA, que fortalece a atratividade dos ativos brasileiros.
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