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Live E-Investidor

A renda fixa vai dominar 2022?

Live do E-Investidor debateu o tema em meio a maior atratividade da renda fixa com a alta da Selic

  • A alta dos juros provocada pela inflação, principalmente no Brasil, tem feito a renda fixa retornar ao radar do investidor
  • Para os especialistas, é hora de aumentar a porcentagem de renda fixa na carteira

O cenário de juros e inflação em alta tem feito a renda fixa retornar ao radar do investidor. Com o aumento da Selic e a perspectiva de que a taxa básica de juros continue em ascensão, o investimento, que já deve integrar uma carteira saudável e diversificada, torna-se ainda mais atrativo e rentável.

O E-Investidor convidou Marilia Fontes, sócia-fundadora da Nord Research, e Stefan Castro, sócio e gestor da AF Invest, para conversar sobre o tema e entender as perspectivas da renda fixa para 2022.

Uma das principais preocupações do investidor é se a renda fixa é de verdade fixa. A especialista da Nord Research explica que esse título só terá, de fato, esse efeito, se ele for levado até o vencimento. Caso contrário, ele estará muito mais ligado à marcação a mercado, podendo isso ser bom ou ruim a depender do que aconteceu com as taxas e o tipo de título.

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Esse tipo de venda de ativos de renda fixa antes do seu fim pode ter efeitos positivos ou negativos, podendo render variações dignas de rendas variáveis.

“Em 2013 as taxas da Selic subiram e o IPCA+ 2045 principal rendeu -45%. E, depois, em 2016, quando a taxa foi a 2%, ele rendeu +43%, mais que a bolsa naquele ano”, relembrou Fontes.

Para Castro, o atual momento econômico fez com que a renda fixa deixasse de ser “o patinho feio” nos investimentos, e que mesmo dentro do tipo de ativo é importante diversificar. “Tudo é equilíbrio. É importante não botar todos os ovos na mesma cesta.”

Para os dois especialistas é hora de aumentar a porcentagem de renda fixa na carteira. Enquanto o sócio da AF Invest indica algo entre 50% dos investimentos na categoria, a sócia-fundadora da Nord joga mais alto com os números, apostando em um ano de muita incerteza e volatilidade com as eleições no Brasil.

“No momento, estou trabalhando de 60% a 70% tendo a incógnita das eleições, com questões de gastos maiores nos próximos anos. No cenário atual, eu fico muito preocupada, então não vejo motivo de correr tanto risco em renda variável”, disse.

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Confira toda a discussão na live do E-Investidor.

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