
Nesta terça-feira (19), o viés é novamente negativo para as principais bolsas no exterior, com investidores atentos às negociações de paz entre Rússia e Ucrânia e à expectativa pelo simpósio de Jackson Hole.
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Nesta terça-feira (19), o viés é novamente negativo para as principais bolsas no exterior, com investidores atentos às negociações de paz entre Rússia e Ucrânia e à expectativa pelo simpósio de Jackson Hole.
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A sinalização de flexibilização monetária nos EUA contribui para a queda dos juros dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) e limita o fôlego do dólar frente a outras moedas fortes.
Apesar disso, o petróleo recua com a perspectiva de fim das sanções à commodity (matéria-prima) russa, enquanto ações de defesa na Europa perdem força diante da possível distensão geopolítica.
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No Brasil, as novas tensões diplomáticas com os Estados Unidos reascenderam a aversão ao risco. Por volta das 13h15, o Ibovespa recuava 1,89% aos 134.711 pontos.
Em paralelo o dólar subia 0,73%, cotado a R$ 5,47, refletindo busca por proteção, enquanto os juros futuros avançam em toda a curva, com o Depósito Interbancário de janeiro/27 superando os 14%, diante do temor de impactos inflacionários e menor espaço para cortes na taxa básica de juros, a Selic.
Entre as ações que compõem o Ibovespa – o principal índice da B3, a Bolsa de Valores brasileira -, os bancos lideram as perdas. O setor de petróleo também recua, acompanhando a queda da commodity no exterior, enquanto Petrobras (PETR3;PETR4) e Prio (PRIO3) devolvem ganhos recentes.
No varejo, o avanço dos juros futuros pesa sobre empresas como Natura (NTCO3), Assaí (ASAI3) e Renner (LREN3). Já Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) corrigem altas da véspera após a Petrobras negar interesse na companhia.
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Em contrapartida, Minerva (BEEF3) e Suzano (SUZB3) se destacam entre as poucas altas, beneficiadas pela demanda externa e pela valorização do dólar.
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