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Tensões comerciais de Donald Trump geram incertezas e abalam bolsas globais; veja mais

No Brasil, ativos reagem a decreto sobre IOF e MP da tributação, com possível impacto na Selic

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A aversão ao risco diante das tensões comerciais e geopolíticas toma conta dos mercados mundo afora nesta manhã de quinta-feira (12), com quedas registradas entre todas as principais bolsas europeias e indicação de contágio para os mercados americanos, como sugerem os índices futuros de Nova York. Ao que tudo indica, Donald Trump (mais uma vez) aumentou a incerteza com declarações de que pretende impor tarifas unilaterais a dezenas de parceiros comerciais dos Estados Unidos nas próximas semanas.

Em outros mercados, o dólar cai ao nível mais baixo desde 2022, os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) recuam, os contratos futuros do petróleo corrigem a alta de ontem, depois que seus preços dispararam após ameaça do Irã de atacar bases americanas na região se o país for atacado diante de um fracasso nas negociações nucleares, enquanto os preços futuros do minério de ferro caíram 0,21% na madrugada em Dalian, na China, cotados ao equivalente à US$ 97,86 por tonelada.

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Não bastasse o ambiente externo mais conturbado, nossos ativos podem passar por ajustes negativos hoje em função da publicação, em edição extra do Diário Oficial do Governo, do decreto que regulamenta Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a Medida Provisória (MP) sobre tributação de aplicações financeiras e ativos virtuais – ainda que a percepção entre os investidores seja de que o plano fiscal terá tramitação difícil no Congresso, o fato já pesou ontem sobre os juros futuros e aumentou a chance de um aperto de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros Selic no próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom).

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Agenda econômica

Brasil

Destaque para as vendas no varejo (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) logo cedo (9h). Segundo as estimativas de mercado, as vendas devem ter recuado 0,5% em termos mensais, ante avanço de 0,8% um mês antes, e ter crescido 3,6% na comparação anual, após queda de 1% na medição anterior.

EUA

Estão previstos os dados de inflação ao produtor (PPI) em maio, assim como os dados semanais de auxílio-desemprego (9h30). Para o dado de inflação, o mercado projeta alta mensal de 0,2%, após um recuo de 0,5% em abril, resultando em um avanço anual de 2,6%, acelerando em relação aos 2,4% da leitura anterior.

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