
No exterior, os mercados operam sem direção única, com investidores atentos aos discursos de dirigentes dos principais bancos centrais e a divulgação de indicadores como o PIB e o PCE nos EUA que serão divulgados na quinta-feira (25). As bolsas americanas renovam máximas impulsionadas por ações de tecnologia, enquanto o ouro atinge novo recorde diante das incertezas geopolíticas. O petróleo recua com expectativas de aumento na oferta pela Arábia Saudita, e os juros dos Treasuries sobem com a reprecificação das apostas sobre os cortes do Fed.
No Brasil, sem grandes novidades na Pesquisa Focus, à expectativa se recai no restante da semana quando serão conhecidos a ata do Copom, IPCA-15 e o Relatório de Política Monetária, além de votações no Congresso que podem impactar o arcabouço fiscal.
Entre as ações que compõem o Ibovespa, o destaque negativo fica com a Cosan (CSAN3), que recua mais de 20% após anunciar aumento de capital com diluição dos minoritários, arrastando também a Raízen (RAIZ4) que recua mais de 7%. O setor bancário opera em baixa, influenciado pela queda na demanda por crédito. Em contrapartida, Embraer (EMBR3) lidera os ganhos após anunciar venda de aeronaves para Latam. Assim, às 13h35 o Ibovespa recuava 0,59% aos 144.982 pontos, o dólar avançava 0,41% aos R$ 5,34 e os contratos futuros de juros (DI) acompanhavam os Treasuries nos EUA e avançavam em toda extensão da curva.
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