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Sinal de trégua na guerra comercial anima mercados e impulsiona ações de tecnologia como Nvidia

Alívio externo pode favorecer ativos brasileiros, apesar de incertezas sobre a resposta ao tarifaço dos EUA.

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Algumas notícias relacionadas à guerra comercial animam os investidores e impulsionam as principais bolsas globais, especialmente as ligadas à tecnologia, depois que a Nvidia obteve permissão dos Estados Unidos para retomar as vendas de chips de inteligência artificial para a China – um importante marco para a empresa e muito simbólico em termos de reaproximação das duas maiores potenciais mundiais.

Para além das bolsas, o dólar registra a primeira baixa em quatro dias, os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) recuam, os contratos futuros do petróleo caem pela segunda vez, diante das dúvidas sobre o plano de Donald Trump de pressionar a Rússia, enquanto os preços futuros do minério de ferro subiram 0,13% na madrugada em Dalian, na China, aos US$ 107,01 por tonelada.

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Após seis dias consecutivos de perdas, esse ambiente externo mais ameno pode impulsionar uma recuperação dos ativos locais, embora ainda existam receios quanto a resposta do Brasil ao tarifaço americano, que publicou no Diário oficial da União o decreto que regulamenta a reciprocidade econômica, sem mencionar as discussões sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) –embora, neste último caso, haja sinais de que as negociações entre o Congresso e o Governo caminham para um acordo.

Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos. 

Agenda econômica

Brasil

Entre os indicadores, a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulga o Monitor do Produto Interno Bruto (PIB) de maio (10h15). Na agenda de eventos, no Ministério do Desenvolvimento (MDIC), o comitê interministerial se reúne com representantes de setores industriais afetados pelas tarifas americanas, como aeronáutica, aço, alumínio, celulose, máquinas, calçados, móveis e autopeças (10h).

Durante à tarde (14h), será a vez da conversa com representantes do agronegócio, com participação dos setores de suco de laranja, carnes, frutas, mel, couro e pescado, além dos Ministros Carlos Fávaro, Paulo Teixeira e André de Paula. Além disso, acontece a audiência de conciliação sobre o IOF no Supremo Tribunal Federal (STF) (15h), e o Governo será representado pelo Ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, enquanto o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reúne-se com a diretora executiva do Fundo Verde do Clima, Mafalda Duarte (17h30).

EUA

Destaque para a publicação do índice de preços ao consumidor (CPI) de junho e o índice de atividade industrial Empire State de Nova York (9h30). Entre os eventos, são esperados discursos dos seguintes dirigentes do Fed, o banco central americano: Michelle Bowman, vice-presidente (10h15), Michael Barr, diretor (13h45), Thomas Barkin, de Richmond (14h), Susan Collins, de Boston (15h45) e Lorie Logan, de Dallas (20h45).

Europa

O presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey discursa (17h)

China

O PIB cresceu 5,2% no segundo trimestre de 2025, na comparação com igual período do ano passado, bem próximo das expectativas de alta de 5,1%. No primeiro trimestre, o PIB avançou 5,4%. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o PIB cresceu 1,1% no segundo trimestre. Enquanto isso, a produção industrial cresceu 6,8% em junho deste ano, na comparação com igual período do ano passado, superando a expectativa de expansão de 5,5%, e as vendas no varejo avançaram 4,8%, na base anual, variação próxima das expectativas de expansão de 5%.

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