A reserva de emergência é um valor guardado exclusivamente para cobrir imprevistos. Ao contrário dos investimentos de longo prazo, esse dinheiro deve estar sempre disponível, com resgate imediato e sem risco de perdas.
O montante a ser guardado depende do seu perfil e da estabilidade da sua renda. Para assalariados com emprego fixo, o ideal é acumular de 3 a 6 meses dos seus gastos essenciais. Para autônomos e empreendedores, o ideal é de 6 a 12 meses.
Muita gente adia a criação da reserva por achar que precisa de grandes quantias. Mas o mais importante é a consistência. Comece com o que for possível: R$ 50, R$ 100, R$ 300, R$ 500. O hábito de poupar é mais importante do que o valor em si.
Defina um valor fixo que será poupado todos os meses. Isso cria um compromisso com o seu futuro e ajuda a manter o foco. Ter uma meta tangível facilita o acompanhamento do progresso e motiva a continuidade do plano.
Para evitar esquecimentos ou tentações de gastar antes de poupar, programe transferências automáticas para a aplicação da sua reserva. Idealmente, isso deve acontecer assim que o salário cair na conta.
O dinheiro da reserva precisa estar acessível e protegido da inflação. Veja algumas das melhores opções: Tesouro Selic; CDBs com liquidez diária; Fundos DI de taxa zero; Contas remuneradas.
Conforme sua vida financeira evolui, sua reserva de emergência também deve ser atualizada. Faça uma revisão periódica, mas lembre-se: só use esse dinheiro em emergências reais.